Supondo uma comunidade escolar cuja as decisões financeiras frequentemente se baseiam em intuições e percepções, sujeitas a vieses cognitivos e heurísticas, consequente a gestão de recursos pessoais.
Situação esta muito comum e atual sociedade requer um plano de ação que possa impactar e mitigar os impactos negativos visando o bem estar do dos discentes e seu meio.
A identificação da ancoragem como um viés predominante é um ponto crucial, observada que a tendência de se fixar em uma primeira informação impede uma avaliação objetiva de novas situações e dificulta a adoção de comportamentos mais saudáveis, fica claro que essa rigidez decisória pode levar a oportunidades perdidas, endividamento desnecessário e dificuldades em alcançar objetivos de longo prazo.
Além disso, a influência da heurística da disponibilidade, em detrimento de dados financeiros concretos, distorce a percepção real financeira. Isso pode gerar impulsividade, baseadas em informações superficiais ou em experiências isoladas.
Para reverter essa situação, seria fundamental implementar programas de educação financeira que abordem esses vieses específicos, ensinem técnicas de orçamento, análise de dados financeiros e promovam a reflexão crítica antes da tomada de decisões.
O desenvolvimento de ferramentas e recursos que facilitem o acompanhamento financeiro e a visualização de dados também seria um passo importante.
Materiais Educacionais
Materiais didáticos com conceitos básicos de finanças pessoais, orçamento, poupança, investimento (de forma introdutória e adequada à faixa etária), crédito e endividamento responsável.
Infográficos, vídeos curtos e animações para ilustrar conceitos financeiros de forma atraente e acessível.
Em paralelo a aplicação a apresentação de estudos de caso e aplicação de exercícios práticos de situações reais e atividades que permitam aos estudantes aplicar os conhecimentos adquiridos e desenvolver habilidades de tomada de decisão.
Ferramentas lúdicas que simulem situações financeiras, como gerenciamento de um orçamento familiar ou tomada de decisões de investimento simplificadas. Plataformas online e aplicativos de acesso a plataformas interativas, calculadoras financeiras e ferramentas de acompanhamento de gastos (sempre com foco na privacidade e segurança dos dados).
Equipe
O coordenador do projeto, podendo ser um professor ou membro da equipe pedagógica com interesse e conhecimento em educação financeira para liderar o projeto, deve planejar as atividades, articular os recursos e monitorar a execução enquanto os demais educadores/facilitadores possam integrar conceitos de educação financeira em seus planos de aula de forma interdisciplinar.
Palestrantes, especialistas Convidados e profissionais do mercado financeiro, podem oferecer palestras, workshops e compartilhar experiências práticas. Por fim, o Pessoal administrativo integrando o apoio para auxiliar na organização de eventos, divulgação e gestão de materiais.
Ferramentas
Projetor, tela, sistema de som para apresentações e exibição de vídeos são equipamento presentes na grande maioria das escolas brasileiras e devem ser explorados neste projeto. O acesso à internet é vital para acesso a plataformas online, realização de pesquisas e atividades interativas.
Para atividades de orçamento e análise de dados financeiros o uso de softwares para criação de planilhas (em níveis adequados à compreensão dos estudantes). Plataforma de Comunicação para divulgação de informações, agendamento de atividades e comunicação com a comunidade escolar (pais, alunos, professores).
Ambientes Utilizados
Salas de Aula, auditório ou Espaço Multiuso, Laboratório de Informática, Espaços de Convivência.
Fases de Execução e o Papel dos Envolvidos
1º fase: Fazer um diagnóstico inicial e planejamento detalhado com a aplicação de questionários e entrevistas para identificar o nível de conhecimento e as necessidades da comunidade escolar em relação à educação financeira. Definição clara dos objetivos específicos do projeto, cronograma de atividades e alocação de recursos.
2º fase: Formação e capacitação da equipe escolar realizando atividades de forma estratégicas com workshops, cursos e palestras para capacitar os professores e demais membros da equipe escolar em conceitos básicos de educação financeira e em metodologias de ensino adequadas.
Além disso, a implementação das atividades com os estudantes integração curricular para aulas e oficinas específicas, palestras e debates, projetos práticos, uso de jogos e simulações, visitas a instituições financeiras (quando apropriado e seguro).
3º fase: Engajamento da família e da comunidade com atividades/estratégia análogas às apresentadas aos alunos com adaptações de linguagem e didática a fim de alcançar o máximo de entendimento das comunidades. seguida de avaliação e monitoramento.
Com base nos resultados da avaliação, realizar ajustes nas atividades e estratégias do projeto buscando formas de integrar a educação financeira de forma contínua no currículo escolar e garantir a sustentabilidade do projeto a longo prazo.
O coordenador do projeto, juntamente com a direção da escola e outros professores, analisa os resultados e planeja as próximas etapas para garantir a continuidade do projeto. Ao considerar esses recursos e etapas de execução, o projeto de Educação Financeira terá uma base sólida para alcançar seus objetivos.